((( VINILGRAFIAS )))

domingo, 9 de janeiro de 2011

The Cult - The Cult [1994]















Após uma extensa tour com o Guns N' Roses, Metallica e Aerosmith, o The Cult entra em estúdio com Rick Rubin para produzir o sucessor de Ceremony, nesse intervalo eles gravam um especial para MTV Europa que seria base para seu primeiro Dvd Pure Cult, onde Rick Rubin aparece na mansão de Billy Duffy no elegante bairro de Glendale - Hollywood. Segundo consta Rubin não estava se entendendo bem com o The Cult e Ian Astbury o despediu; e seu disco com a produção de Rubin foi devidamente arquivado e descartado. Segundo Astbury: “Rick Rubin estava muito veadinho, sem atenção e só ficava de walkman escutando suas música".



Então eles resolvem recontratar Bob Rock, e um time refinado de músicos e produtores para gravarem o novo disco, em cima do disco de Rubin. O mundo impregnado pelo som da era grunge de bandas como Nirvana, o U2 com o sucesso estrondoso de seu Acthung Baby e Zooropa, a musica eletrônica despontando como universal e bandas pop como INXS no seu auge, antes da morte de Michael Hutchense... Astbury resolve dar uma repaginada completa tanto na sonoridade como no visual e caminhos da banda; e eles gravam um disco de nome The Cult, com um belo "Bode Preto" na capa como se o The Cult fosse taxado como a ovelha negra do rock mundial, com a produção de Bob Rock que também toca guitarra e teclados de apoio, apoiado pelo tecladista Scott Humprey [Nine Inch Nails - Robie Zombie - Thomy Lee] impõe um clima psicodélico e viajante ao disco que horas lembra a fase anterior do The Cult, com pistas de modernidade e eletrônica com nuances de The Doors.


Billy Duffy toca baixo na faixa "Naturally High" onde Astbury faz as guitarras impregnadas de “Wah Wah” para contar a letra que fala sobre a morte do ex-baterista Nigel Preston. O disco surpreende a critica e fãs, por ser completamente diferente dos três discos anteriores, com musicas sem solo de guitarras, clima hard, mas com pitadas de grunge, pop e eletrônico. Ian Astbury resolve expor uma das mais negras passagens da sua vida na musica “Black Sun”, onde conta o abuso sexual que sofreu ainda criança no Canadá quando trabalhava em uma lanchonete.

Então eles resolvem recontratar Bob Rock, e um time refinado de músicos e produtores para gravarem o novo disco, em cima do disco de Rubin. O mundo impregnado pelo som da era grunge de bandas como Nirvana, o U2 com o sucesso estrondoso de seu Acthung Baby e Zooropa, a musica eletrônica despontando como universal e bandas pop como INXS no seu auge, antes da morte de Michael Hutchense... Astbury resolve dar uma repaginada completa tanto na sonoridade como no visual e caminhos da banda; e eles gravam um disco de nome The Cult, com um belo "Bode Preto" na capa como se o The Cult fosse taxado como a ovelha negra do rock mundial, com a produção de Bob Rock que também toca guitarra e teclados de apoio, apoiado pelo tecladista Scott Humprey [Nine Inch Nails - Robie Zombie - Thomy Lee] impõe um clima psicodélico e viajante ao disco que horas lembra a fase anterior do The Cult, com pistas de modernidade e eletrônica com nuances de The Doors.

A sonoridade das canções remete a The Doors... Inxs... NirvanaU2 e não somente a Led Zeppelin AC/DC como de costume. Na belíssima “Sacred Life”Astbury presta homenagens a “Abbie Hofman” o pai do LSD, a “Kurt Cobain”, “Andrew Wood”, e “River Phoenix”, que morrera de overdose na porta do lendário Viper Room de Hollywood. Com violões, teclados, percussão e uma sonoridade bem diferente do The Cult usual, Astbury estava feliz nessa época pelo nascimento de seu filho.


O álbum conseguiu pouco sucesso, somente alcançando o 69º lugar nos EUA e 21º no Reino Unido. Billy Duffy na época disse que ele sabia que o álbum não venderia tão bem com todos os fucks da faixa "Gone", mas achava que o disco era provavelmente o álbum definitivo da banda. O single "Coming Down (Drug Tongue)" foi lançado logo no início da turnê para promover o disco, logo depois veio o single de "Star", esta música nasceu em 1986 e se chamava "Tom Petty", foi gravada nas seções demo do "Sonic Temple" e ali foi batizada como "Starchild", sendo descartada pela banda durante os ensaios. Em 1993 a música foi revitalizada mais uma vez e foi finalmente completada para o lançamento em 1994 com o simples título de "Star".

A turnê intitulada "Beauty's on the Streets" começou no inverno de 1994 e contaram com o guitarrista de apoio James Stevenson. Assim como aconteceu em Ceremony, apesar dos dois singles oficiais, outras músicas foram lançadas como single em determinados Países e de uma maneira limitada. "Sacred Life" foi lançada na Espanha e Holanda. "Be Free" foi lançada no Canadá e França. "Saints are Down" foi lançada na Grécia, mas nenhuma delas alcançou sucesso comercial.


Astbury pretende deixar uma marca conceitual no album The Cult conhecido carinhosamente como "Bode" pelos fãs de carteirinha. "Coming Down" , "Star" e "Be Free" são os singles do disco, e faixas belíssimas como a Theodoriana "Joy", que lembra demais Cold Turkey do lendário John Lennon, ídolo e inspirador de Astbury; e a intrigante "Universal You", escrita por Craig Adams fazem bonito. Faixas estranhas, mas belas, como "Emperors New Horse" e "Saints Are Down" que traz samplers de Buffy Saint Marie, fazendo Edith Piaf, soa como surpresa aos fãs hard rock do The Cult e obviamente ficam fora do setlist da banda.

O encarte do álbum é todo feito a mão por Ian Astbury com direito a agradecimentos a sua esposa que aparece no clipe de Coming Down, declaração de amor ao Craig Adams, desenhos bizarros feitos por Astbury e detalhes da ficha técnica bem completas e curiosas. No single de Star a foto de dois meninos ruivos de cabelo muito peculiar no caso os dois irmãos Garret que mais tarde tocariam com Astbury no Holy Barbarians. Curiosamente o álbum The Cult deixa de fora varias faixas que foram lançadas posteriormente com lados b: Splunge Relapse, Sacred High , In The Clouds, Breathing Out , Beautys On The Streets e North: que traz Johnny Marr guitarrista do The Smiths como convidado.


O disco foi um divisor de águas, sem dúvida teve algo mais na sua composição e teve algo de confessual por parte de Astbury como ele mesmo diz produção impecável, novos músicos, sendo relativamente bem aceito pela critica, mas com comentários que o The Cult tinha “atirado pra vários lados” tentando acertar o alvo, e ao que parece ele errou a pontaria, já que o disco foi um fracasso de vendas, o que deixou Astbury desapontadíssimo, apesar da tour ter sido um total sucesso de público e crítica, passando inclusive pelo Brasil, onde eles fizeram cinco belíssimos shows com lotação esgotada.


*Por Flávio e Will do blog [the cult brasil]





















|FICHA TÉCNICA|
lançamento| Outubro de 1994produção| Bob Rockestúdio| 1993-1994 at Warehouse Studios, Vancouver, Canadaduração| 61:39
selo|Beggars Banquet, Sireprensagem| Brasil -2x Vinil - Lp Duploencarte| Não

Formação

* Ian Astbury – vocals, acoustic guitar, guitar, tambourine
* Billy Duffy – guitar
* Craig Adams – bass
* Scott Garrett – drums

Músicos Adicionais

Scott Humphrey – keyboards, programming
Jim McGiueray – percussion
Bob Rock – guitars, bass, keyboard – various tracks, mixing
Mario Caldato, Jr. – mixing
George Marino (at Sterling Sound) – mastering






|MÚSICAS|

Side A
A1
Gone 3:49
A2 Coming Down (Drug Tongue) 6:37
A3 Real Grrrl 4:26

Side B
B1 Black Sun 6:19
B2 Naturally High 4:23
Mixed By - Mario Caldato Jr.
B3 Joy 4:50

Side C
C1 Star 5:01
Mixed By - Mario Caldato Jr.
C2 Sacred Life 5:47
C3 Be Free 3:49
Side D
D1 Universal You 5:16
D2 Emperor's New Horse 4:31
D3 Saints Are Down 6:59

|VÍDEOS|

Star| Coming Down



Um comentário:

  1. Parabens !! ficou muito bacana essa pagina e as fotos estão belissimas , esse TEXTO foi eu que escrevi , tem alguns errinhos de ortografia , mas passa batido , depois eu refiz e pus na minha outra pagina , bem , mas bem mais completa :

    http://thecultbiografia.blogspot.com/2009/07/cult-biografia-extra-oficial.html

    Bom é isso ai !!!

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